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Banrisul segue tomando decisões unilaterais e não aceita questionamentos da Fetrafi/RS sobre RVs e PDVs
Em resposta ao pedido de esclarecimentos da Fetrafi/RS sobre uma proposta de acordo nos processos das RVs com valores inferiores aos ofertados em dezembro/2022, o Banrisul informou que os cálculos elaborados à epoca estavam incorretos, pois não levou em conta apenas os itens deferidos nas sentenças, e sim a integralidade dos pedidos.
A Fetrafi/RS respondeu ao Banrisul que considera inaceitável tal "justificativa", tendo em vista dois fatores: o primeiro está relacionado com o fato da proposta de dezembro/2022 não ter sido feita com base em um cálculo transparente e bilateral, e sim apenas com valores apresentados pelo Banco; o segundo fator, que torna a nova proposta inaceitável, é a quebra de isonomia entre os(as) trabalhadores(as) incluídos em um mesmo processo judicial, o que caracteriza discriminação. De qualquer modo, a posição do Banrisul sobre o assunto foi de manter a nova proposta.
Outro assunto relacionado aos mesmos processos das RVs, aponta para mais um ato de discriminação do Banrisul: o Banco não apresentou proposta/2023 para os(as) empregadas(os) que optaram pelo PDV. Lembrando que aqueles(as) que que aderiram ao Acordo em dezembro/2022, receberam o valor do acordo das RVs e vão receber também as verbas do PDV. Ou seja, outra clara discriminação. A resposta do Banrisul foi também no sentido de não apresentar nova proposta para quem está saindo no PDV.
"Em dezembro, o Banco assumiu o compromisso de até 31 de janeiro de 2023 apresentar proposta para os banrisulenses para pos quais ainda não havia apresentado. O compromisso era também de manter os mesmos moldes das propostas apresentadas aos demais. Passados mais de três meses do prazo/compromisso, o Banrisul apresentou uma proposta inferior aos valores recebidos pelos demais, e ainda por cima excluindo aqueles(as) que aderiram ao PDV, o que caracteriza uma absurda falta de isonomia e ainda por cima rompendo com a relação confiança que é minimamente necessária entre movimento o sindical e a diretoria do Banrisul. Lamento e ainda espero que o Banco reveja esse posicionamento, que não condiz com a direção de um Banco público sério e tão respeitado pelos gaúchos", afirmou Raquel Gil, diretora da Fetrafi/RS e membro do Comando Nacional dos Banrisulenses.
A Fetrafi/RS lembra que aqueles Sindicatos que queiram discutir judicialmente as discriminações acima referidas, deverão informar à Federação para que seja encaminhada oficialmente a notificação conforme prevê o art. 67 da CCT/Fenaban. Ou realizarem diretamente a notificação para a Contraf, nos termos da cláusula 67.
Fonte: Fetrafi RS
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