Empregadas e empregados da ativa, aposentados e pensionistas titulares do Saúde Caixa da base do sindicato de Blumenau e Região participaram, nesta terça-feira (5), de assembleias realizadas pelos sindicatos de bancários de todo o país para deliberar sobre o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde. 

Em uma votação pra lá de apertada, o acordo foi aprovado com 49,63% dos votos; outros 48,72% disseram “não” e 1,92% se abstiveram. 

O presidente do SEEB Blumenau e empregado da Caixa, Edson Heemann, explicou que a atual proposta do plano de saúde é fruto de um longo e dificultoso processo de negociação, “a proposta certamente não é a dos sonhos, não é a que buscamos o tempo todo nas negociações com a Caixa, mas é a que foi possível de se chegar neste momento, levando-se em conta a necessidade da viabilidade financeira do plano. A luta pela retirada do teto de 6,5% da folha de pagamento do estatuto - nosso maior entrave - e a garantia do plano na aposentadoria dos colegas admitidos na empresa pós 1º de setembro de 2018 será a nossa maior  batalha daqui para frente”. 

Heemann continuou: “Precisamos melhorar e muito a nossa rede de credenciados em vários locais, principalmente no interior dos estados. A votação apertada na maioria das regiões do país mostrou a insatisfação da categoria com o plano, que vem aumentando seu custo e precarizando cada vez mais o atendimento”.

Votação nacional 

Até o momento, 51,6% dos votantes aprovaram a proposta, se consideradas as assembleias que já aconteceram pelo país. Entre os sindicatos com maior base da categoria, a proposta foi aprovada no de Brasília, do ABC (SP), de Campinas (SP), do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, da Paraíba, do Piauí e de Curitiba. Por outro lado, a proposta foi rejeitada nos sindicatos do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Alegre e do Pará.

Em São Paulo, maior base sindical da categoria bancária do país, a assembleia foi suspensa por volta das 11h por decisão da Justiça, devido a uma decisão liminar pedida por um militante da oposição que impediu a continuidade da votação. Até aquele momento, mais de 1.300 votos já tinham sido computados, com 67% a favor da aprovação do acordo. A assembleia foi remarcada para o dia 8 (sexta-feira).